05/07/2017 - Mulheres ao Sul: vozes da resistência Projeto Socializando a Leitura

Você sabia que uma riograndina é considerada a precursora do feminismo no Brasil? Com o objetivo de divulgar o legado histórico, jornalístico e literário de uma das mais notáveis feministas brasileiras do século XX, a Secretaria de Município da Cultura e o Instituto de Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande irão destacar a vida, a obra e as pesquisas sobre Carmen da Silva em mais um encontro do curso Mulheres ao Sul: vozes da resistência, integrante do projeto Socializando a leitura. A atividade é aberta ao público em geral e será realizada na próxima sexta-feira, 7, a partir das 14h, na Biblioteca Rio-Grandense.

 

A atividade será ministrada pela Professora Nubia Hanciau, doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), autora de livros e artigos sobre estudos literários e coordenadora do projeto “Carmen da Silva, uma riograndina precursora do feminismo no Brasil”, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande.

 

A autora

 

Carmen da Silva nasceu em Rio Grande em 31 de dezembro de 1919 e faleceu no Rio de Janeiro em abril de 1985. Residiu no Brasil até os 23 anos, quando foi viver no Uruguai, e, seis anos mais tarde, na Argentina. Dentre os principais títulos da sua obra, destacam-se os romances Fuga em setembro (1973) e Sangue sem dono (1964), os livros de ensaios A arte de ser mulher (1966) e O homem e a mulher no mundo moderno (1969) e a novela Dalva na rua mar (1965). Um dos fatos mais marcantes da sua trajetória na defesa dos direitos da mulher ocorreu em uma passeata de 8 de março de 1984, quando saiu às ruas fantasiada de Estátua da Liberdade, expressão máxima de suas convicções, carregando em uma das mãos uma tocha, na outra uma tábua de cortar carne. O fato repercutiu nacionalmente na imprensa, sendo destaque de capa do Jornal do Brasil e O Globo.

Assunto: Notícias